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11/30/2010

ESTORVO


Estorvo é o primeiro romance de Chico Buarque, foi escrito no Rio de Janeiro, finalizado em Paris em 1990 e publicado em novembro de 1991.

No livro, o autor narra a história de um personagem atormentado por acontecimentos estranhos. Ao mesmo tempo, mergulha em situações reais e familiares.

O romance recebeu o Prêmio Jabuti de melhor romance em 1992.


MAS NÃO É DESTE ESTORVO QUE EU VOU FALAR......... e sim desse aqui. Estorvo: atravanco, embaraço, empecilho, encalhe, impedimento, obstáculo, pespego e óbice.

Como tem gente que nasceu com vocação pra ESTORVO nesse mundo papai!!!!!!!!!

Parece que o único verbinho maldito que essas criaturas sabem conjugar é EU ESTORVO.

Estorva quem não devolve o que pegou emprestado.
Estorva quem emprestou e fica cobrando quem não tem nada com isso.
Estorva a lazarenta do cartório que não te dá a informação correta.
Estorva a burocracia de uma droga de edital que só falta pedir um hemograma completo de Tutancamon autenticado em 30 vias.
Estorva quem não faz a sua parte.
Estorva quem só dá palpite.
Estorva quem sabe que você está cheio de coisas pra fazer e você diz com todas as letras AGORA EU NÃO POSSO e a pessoa não se toca e continua despejando um monte de asneiras.

E é estorvado quem deixa.
Parei por aqui!!!!!!!!

Estou começando a achar que o ESTORVO é a principal causa de stress no mundo!!!!
E provavelmente só estorva quem não tem mais o que fazer.
Tipo: tô aqui sem fazer nada vou lá estorvar o fulano, no melhor estilo já que eu não posso ajudar vou atrapalhar.......

PORTANTO: SE VOCÊ É UM ESTORVO NA VIDA DE ALGUÉM VÁ SE OCUPAR!!!!

11/09/2010

Ás minhas Fofoletes




De tempos em tempos eu escrevo especialmente ás " minhas" Fofoletes.
Chamo “minhas” passistas de Fofoletes. Todas.
As que ainda são, as que nunca foram.As que serão.
Chatas, escandalozas, sem noção, cordatas, centradas, humildes, soberbas,aplaudidas ou odiadas.São todas Fofoletes.São minhas Fofoletes. E eu sou delas. Mesmo que muitas não saibam. Mesmo que não reconheçam.

Quantas mulheres existem dentro de uma mesma mulher? Quantas estrelas cintilam na noite de um único céu? Quantos rios deságuam num mesmo oceano? Quantos beijos aguardam ansiosos, os naufrágios em uma única boca? São Marias, Joanas, Teresas. Cada qual esconde os seus segredos, suas paixões, suas dúvidas, seus desejos. Rugas, brotadas pelo tempo que ainda insiste em disfarçar a sua essência. Na batalha pelo prazer, eis que surgem: guerreiras, invasoras, desveladas. Quantas delas se perderam sem jamais terem sido notadas?




Quantas perderam seu brilho abafado pela dor, pelos traumas, pelos desamores?! E quantas outras ainda insistem em impor sua presença, ainda que percam a alma... Quantas mulheres ofuscam como estrelas? Quantas estrelas guardam em si, uma Maria? Caminhos percorridos, tendo somente seu instinto como guia. Temores resguardados pela subtileza de um único verbo: Amar. Esperas, desvios, enganos, traições, pactos e implosões de desencontros. Mesmo em derrota, ainda lampeja a primazia de toda a sua existência.






Donas da beleza de Helena e da destreza de Amélia
Da sensualidade de Afrodite e da pureza de Maria
Da sabedoria de Atena e da impestividade de Hera
Nós mulheres somos confusas e ao mesmo tempo didáticas.
Podemos nos perceber na mesma medida frágeis e gentis... fortes e duras.
Desejamos nos sentir amparadas, ainda que saibamos conceder proteção materna.





Construímos fortalezas para nossos sentimentos,
e conseguimos ainda derrubar as nossas próprias muralhas.
Somos as melhores amigas e as piores inimigas. Amamos e nos desencantamos. Esperamos e nos desiludimos. Acreditamos e perdemos a fé.
Encontramos-nos e nos despedimos.
Imploramos e exigimos. Escravizamos e libertamos.




Gritamos nossos amores e calamos nossas dores.
Nós mulheres agimos. E agimos por que pensamos!Até demais!
Não somos somente isso ou aquilo.
Somos herdeiras das virtudes e mazelas humanas.
E isso é muito, já que somos mais que coxas, seios e bundas.


SITUANDO

Do tamanho de uma caixa de fósforos, as bonecas Fofoletes são verdadeiros ícones. Surgidas no final dos anos 70, tiveram sem auge nos anos 80 e depois de um tempo desaparecidas voltaram a ser lançadas com um look mais moderno.
Elas foram primeiramente lançadas pela marca Trol e depois pela Estrela, e vinham dentro de uma caixa pequena, igual a uma caixa de fósforos mesmo. Cada uma vinha com uma roupinha diferente, algumas eram loirinhas, outras tinham cabelo preto, depois surgiram também Fofoletes negras. As bonecas antigas tinham bochechas bem redondinhas e olhinhos pequenos.
O que muita gente não sabe é que a Fofolete tinha uma irmã que era no mínimo dez vezes maior que ela chamada Minuche, que fez muito sucesso na virada dos anos 70 para os 80 – mas que acabou esquecida pelo tempo. Já as Fofoletes permanecem até hoje no imaginário de quem foi criança naquela época.

Quem é leitor do meu blog, ao ver esta foto, continuará sem entender o porquê deste apelido.


Mas as minhas Fofoletes saberão no mesmo instante por que as chamo assim....